quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A família

Como construir uma família no século XXI


No meio desta crise toda, vejo ainda melhor que tenho muita sorte em ter os pais que tenho.
Lutam todos os dias desde que nasci, e continuarão a lutar enquanto puderem, para que eu tenha um futuro melhor. Estão sempre a perguntar se preciso de alguma coisa. Fazem imensos sacrifícios para que não me falte nada que é essencial e para que eu consiga acabar o curso mesmo estando a muitos km de casa, onde as despesas só aumentam. E também nunca me faltaram em afectos e apoio. Estão sempre lá, acreditam e têm esperança em mim.
É graças ao extraordinário poder de gestão deles que até hoje nunca me faltou nada. Eu tenho perfeita noção disso e também faço a minha parte. Em primeiro lugar, está a saúde e a educação, o resto é acréscimo e, por isso, evito despesas supérfluas. Não me posso dar ao luxo de ter uma vida boémia, de ir comer fora quando me apetece, de ir todas as semanas passear, de comprar tudo o que quero etc. Coisas que para muita gente que conheço são perfeitamente naturais.
Normalmente anulam as suas próprias vontades porque a prioridade deles sou eu e isso é que me deixa incomodada. Queria que pensassem mais neles e não tanto em mim. Porque depois isto vai ao extremo em que são demasiado protectores e assim arranjam-se chatices frequentemente. Enfim...
Mas olhando para o lado, sinto-me sortuda. Espanta-me muito como eles conseguem fazer tal ginástica. E um dia, quero ser assim, espero ter herdado o lado bom desta capacidade! O espírito de poupança já sei que herdei :)

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