terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Prioridades trocadas?


Às vezes fico parva com determinadas coisas que me contam.
Vejamos: um casal (que está muito bem na vida, vivenda com piscina e tal) tem 2 filhas mais ou menos da minha idade. Há umas semanas, uma delas fez anos e ofereceram-lhe umas botas que custaram para cima de 100€. Agora, no Natal, a outra filha pediu como presente uns óculos e os pais disseram que tinha que esperar que houvesse mais dinheiro. Imediatamente eu associei óculos a óculos de sol porque nesta altura não fazem grande falta. Mas quando lhe perguntei, ela diz-me que não, que são óculos graduados. E sim, realmente eu sei que ela vê mal ao longe e já lhe ando a dizer há algum tempo que devia ir ao médico.
Resumo da coisa: não tem a ver com preferir uma filha à outra porque, pelo que sei, isso não acontece. Tem sim a ver com o facto de, para comprar umas botas de cento e tal euros, coisa que considero um luxo, há dinheiro, para comprar uns óculos graduados que estão relacionados com a saúde da filha, já tem que esperar. Mas isto faz algum sentido??? Na minha casa passar-se-ia exactamente o contrário. Para ir ao médico arranja-se sempre forma do dinheiro chegar, porque a saúde está sempre em primeiro lugar. Comprar botas a mais de 100€ é impensável, até mais de 50€ é impensável! Se realmente são precisas compram-se umas mais baratas, se não é uma necessidade urgente desenrascamo-nos com o que há e compra-se quando se puder.
Mas pelos vistos, hoje em dia, as pessoas cada vez vivem mais das aparências. E naquele caso, não estava nada à espera do sucedido porque dinheiro é coisa que não lhes falta, a menos que haja má gestão claro...

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